1 de agosto de 2010

Hans.


" hans. o papai. era alto na cama, e vi a prata por entre suas pálpebras. sua alma sentou-se. veio ao meu encontro. as almas desse tipo sempre o fazem - as melhores. as que levantam e dizem: 'sei quem você é e estou pronta. não que eu queira ir, é claro, mas irei. ' essas almas são sempre leves, porque um número maior delas foi dispensado. um número maior delas já encontrou o caminho para outros lugares. essa foi despachada pelo sopro de um acordeão, pelo estranho sabor de champanhe no verão e pela arte de cumprir promessas. ele deitou em meus braços e descansou. houve um pulmão comichando por um último cigarro, e um imensa atração magnética pelo porão, pela menina que era sua filha e estava escrevendo um livro lá embaixo, um livro que um dia ele esperava ler. liesel. foi a palavra que sua alma sussurou quando o carreguei. mas não havia liesel naquela casa. não para mim, pelo menos. "

a menina que roubava livros
markus zusak

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